Vós sereis meus amigos se…” (João 15.14a)

Num livro extraordinário (primeiro de vários outros que brotam do mesmo tema), o escritor e palestrante Gary Chapman nos ensina sobre a importância do modo como nosso amor é demonstrado. A obra As Cinco Linguagens do Amor estabelece, entre outras coisas, que temos formas diferentes de entender o amor, e que, a menos que este seja manifesto na língua que nos é natural, as variadas tentativas de se falar de amor não nos dirão muita coisa e não nos trarão a percepção e a certeza de sermos amados.

Numa adaptação imperfeita, podemos usar o mesmo conceito para destacar um importante aspecto de nossa relação com Deus. À luz das Escrituras, descobrimos que Deus estabeleceu uma maneira através da qual Ele deseja que lhe demonstramos nosso amor. É como se Ele nos dissesse que declarações de amor, entrega de dádivas, manifestações de adoração e até sacrifícios de nossa parte … não são a forma preferida de Ele receber nosso amor.

Desde o Antigo Testamento, Deus insistentemente diz ao seu povo que o que Ele deseja encontrar neles é a OBEDIÊNCIA. É como se nos dissesse que essa é a linguagem que Ele escolheu para que demonstrássemos nosso amor a Ele. Todas as outras coisas que fazemos e todas as declarações que brotam de nós podem ter seu valor, mas somente “falarão” efetivamente se forem acompanhadas de nossa disposição para buscar a Sua vontade.

Nossa decisão por fazer o que Ele deseja e viver o que Ele nos propõe será a forma definitiva de nos fazermos Seus amigos. Tanto na experiência de Abraão, o Amigo de Deus, que se dispôs a obedecer em situações extremas e em momentos em que não era possível entender o Plano, quanto na relação de Jesus com os discípulos, aos quais diz: “Vós sereis meus amigos se fizerem o que eu vos mando”, a mensagem é a mesma: Diante de incontáveis, imensuráveis e extraordinárias demonstrações do amor de Deus por nós, Ele espera que nossa resposta seja simplemente essa: nossa obediência.

Seja em relação às importantes decisões da vida, seja em nossas pequenas atitudes do dia-a-dia, só conseguiremos agradá-lo se a Sua vontade e a Sua Palavra forem nossos referenciais.

Podemos até ser vistos pelos outros como pessoas “de Deus”, por aquilo que externamente expressamos. Podemos até provocar admiração e respeito dos outros pelas coisas que fazemos. Ele, na verdade, não deixa margem para dúvidas: “SE me amardes, guardareis meus mandamentos“(João 14.15).

Pr. Ney Ladeia

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