Existem lições que aprendemos de nossos pais – e essas são normalmente, as mais preciosas e as mais duradouras. Existem lições que vêm dos nossos mestres – e desde a infância convivemos com aqueles que institucionalmente têm o papel de nos educar.

Existem lições que aprendemos com nossos companheiros de jornada – irmãos…, amigos …, cônjuges…., colegas de de escola, e depois, de trabalho …. E facilmente nos lembramos de algumas dessas lições e também daqueles que foram agentes de nosso aprendizado.

Mas eu diria que há lições que aprendemos da vida. Sim, ao longo de todos os nossos dias, essa mestra nos acompanha. E embora possamos mencionar todas as listadas acima como “lições de vida”, existem aqueles aprendizados que vêm de acontecimentos, mais do que de pessoas; vêm de experiências, mais do que de aulas, ou conselhos.

Infelizmente, porém, muitas vezes essas experiências que ensinam não são boas. E alguém poderia acrescentar que são essas as que mais nos marcam. É da vida que aprendemos, por exemplo, que todas as coisas são passageiras, que nem tudo acontece do jeito e no momento que desejaríamos, que pessoas falham…. Enfim, aprendemos sobre decepções e frustrações.

Quero lhe lembrar, porém, que essas lições já estão presentes no livro com que Deus nos presenteou – a Bíblia. Inclusive essas verdades a respeito das angústias da existência, das dores trazidas pelas perdas, dos sofrimentos decorrentes de esperanças que não se tornaram realidade.

Acima de tudo, porém, a Bíblia nos ensina sobre como lidar com essa instabilidade, essa inconstância e essa insegurança próprias da vida. Se não temos controle sobre todas as coisas, o modo como lidamos com elas e a postura que assumimos diante delas depende de nós.

O salmista compara, então, aquele que permanece estável, embora tudo ao redor seja frágil, com o “monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” (Salmo 125.1) Assim são os que confiam no Senhor.

É possível encontrar serenidade, resistência, esperança e paz em TODOS os momentos da vida, quando nossa fonte de alegria não são as mutáveis circunstâncias, mas um Deus que não muda.

“Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.”
Habacuque 3:17-19

Pr. Ney Ladeia

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