“Por que buscais entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou.”
Lucas 24.5b e 6ª
Neste final de semana, estamos, mais uma vez, relembrando a páscoa. Não a páscoa judaica, celebração da saída do Egito, mas “Cristo, nossa Páscoa” (I Coríntios 5.7). NEle temos a Páscoa definitiva, plena e eterna, prefigurada e representada na páscoa dos judeus.
O cordeiro pascal, símbolo da libertação dos hebreus, cordeiro cujo sangue marcou as casas nas quais os primogênitos foram poupados, é apenas uma imagem prévia do “…cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1.29)
Nessa nova páscoa, o sacrifício é único, o cordeiro é perfeito e a vitória a ser comemorada é completa.
Duas imagens marcam a celebração da páscoa cristã: a cruz e o sepulcro.
Ricas de significado, profundas em sua mensagem e eternas em seus efeitos, essas duas imagens carregam os mais importantes conceitos da mensagem da salvação.
Na cruz, o pecado é vencido; no sepulcro, a morte é derrotada.
Nas imagens em si, não há nada de poder – até porque ambas estão vazias: tanto a cruz quanto o sepulcro. Não há nada de mágico, místico ou miraculoso nesses símbolos.
Mas há um tesouro: a mensagem que trazem.
Lembrar a cruz significa recordar ao mesmo tempo o extremo sacrifício do Mestre e a maravilhosa dádiva do Pai: o perdão dos nossos pecados.
Lembrar o sepulcro significa ver até onde chegou o Senhor Jesus em seu estado de humilhação, mas também significa recordar a mensagem do túmulo vazio: “tragada foi a morte na vitória” (I Coríntios 15.54).
E é por isso que o dia de hoje é tão especial – porque ele fala de ESPERANÇA.
A ESPERANÇA que encontramos em Cristo, e que Ele nos desafia a levarmos ao mundo.
Pr. Ney Ladeia
