Chegamos àquele dia do ano em que inevitavelmente as emoções estão em evidência. Podem, de fato, variar de pessoa para pessoa, uma vez que nossas experiências são singulares. Há aqueles que ainda vivem plenamente o convívio diário com suas mães; há os que vivem aquela fase em que a que cuidou necessita de cuidado; há os que caminham seu próprio caminho, mas o contato com a mãe permanece, ainda que não tão intenso; há aqueles para os quais a mãe é símbolo de saudade – alguém que já partiu, lembrada sempre com aquela dor da ausência que jamais se extingue totalmente; há aqueles que por alguma razão foram privados de um convívio mais próximo ao longo de seu desenvolvimento; e há ainda aqueles (que são raros) para os quais pensar em mãe talvez traga uma carga de amargura, ou tristeza ou recordações que não são tão boas. Em todos esses casos, porém, e em alguma outra situação que se distinga de todas essas, este é um dia de se viver emoções.

No projeto divino, a mãe tem um papel muito importante em nosso desenvolvimento. E nem me refiro ao aspecto físico, onde seu papel é patente. Refiro-me à influência normalmente exercida pela mãe em nossa vida. Já por nossa dependência inicial dela, vínculos e influência são ingredientes básicos nesse relacionamento mãe-filho(a).

Justamente por isso, os laços tendem a nos acompanhar ao longo da vida, a evidenciar que essa relação é muito menos efêmera que todas as demais.

Por isso, o “Dia das Mães” será sempre a melhor oportunidade para fazermos aquilo que deveria ser permanente: expressar nossa gratidão, nosso reconhecimento e nosso amor. Se o carinho e o cuidado para com a mãe devem ser constantes, é nessa ocasião que podem se evidenciar ainda mais.

Dirigindo-me aos filhos, quero lembrar que há duas coisas que sempre podemos fazer por elas: a primeira é viver com sabedoria – e o livro dos Provérbios nos lembra, mais de uma vez, a alegria que um filho sábio proporciona a seus pais, assim como a tristeza que a insensatez dos filhos lhes provoca. Na nossa felicidade, muito da felicidade delas. A segunda é a atenção que lhes damos – o carinho, o cuidado, a gratidão e o afeto que devem naturalmente brotar de nós. Essa atitude, normalmente, não requererá muito – provavelmente apenas a lembrança do que fizeram por nós, a percepção do seu valor e o reconhecimento de sua influência em nossas vidas.

A todas vocês, mães, o abraço de um filho agraciado por Deus. E que Ele as abençoe.

Pr. Ney Ladeia

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